Agência France-Presse
postado em 23/04/2010 14:38
O plano que a Grécia solicitou ativar nesta sexta-feira (23/4) à zona do euro e ao FMI, que se baseia em uma ajuda de 45 bilhões de euros (60 bilhões de dólares) para o primeiro ano, prevê uma aplicação rápida, mas ainda deverá ser aprovado previamente pelos Parlamentos de alguns países.- Primeira etapa:
A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu devem avaliar se o pedido grego de ativar o plano é justificado. Os responsáveis europeus prometeram atuar "rapidamente".
- Segunda etapa:
O dispositivo deve reunir o consenso dos 16 ministros das Finanças da zona do euro, um passo que deverá ocorrer sem dificuldade, já que os titulares já fecharam um acordo para dar início ao plano.
- Terceira etapa:
Alguns países da zona do euro sustentam que o resgate deverá ser aprovado por seus respectivos parlamentares, mas esse procedimento não deverá impedir um rápido desbloqueio dos empréstimos prometidos à Grécia.
Na Alemanha, o plano será submetido ao parlamento sob o formato de lei simplificada, o que deverá acelerar a gestão.
Na França, o governo prevê apresentar no início de maio na Câmara Baixa do Parlamento um projeto de lei de finanças retificativo, que inclui a ajuda de Paris a Atenas.
Na Itália, a ajuda deve passar por um decreto-lei adotado pelo governo. Isso significa que o dinheiro poderá ser desbloqueado imediatamente.
Na Espanha, deverá ser ratificado pelo Parlamento, onde a oposição já deu seu aval.
Em Portugal, o governo pode decidir sem consulta prévia desbloquear sua ajuda, mas prefere submeter a questão ao hemiciclo, onde não dispõe de maioria.