A confiança do consumidor na economia do país deu um salto em abril deste ano, na comparação com o mês anterior. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 3,5%, contra 0,7% no mês passado. A taxa foi a maior desde novembro de 2009 (1,4%), conforme divulgou hoje (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Na nota, a instituição informa que "em abril, tanto as avaliações sobre o momento atual quanto as expectativas com relação aos próximos meses tornaram-se mais favoráveis". O Índice da Situação Atual registrou alta de 2,8%, a maior desde o início da pesquisa, em setembro de 2005, enquanto o Índice de Expectativas, voltou ao patamar de novembro do ano passado, com alta de 4,1%, a segunda consecutiva.
Segundo a Fundação Getulio Vargas, a maior contribuição para a evolução do ICC em abril veio do grau de otimismo dos consumidores com os próximos seis meses. A proporção aumentou para 26,8% ante 23,2% de março. A parcela dos consumidores que esperam dias piores caiu de 13,2% em março, para 8,9% em abril.
A avaliação das finanças pessoais teve o melhor resultado da série histórica da pesquisa. Em abril, a proporção de consumidores que consideraram a situação financeira familiar boa foi de 22,3%, enquanto em março havia sido de 19,3%. A proporção dos que avaliaram como ruim ficou praticamente estável na passagem de um mês para o outro (11,4% em março e 11,5% em abril).
Para o cálculo do ICC, a Fundação Getúlio Vargas usa como referência uma amostra de mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador). A pesquisa foi realizada entre os dias 1; e 20 de abril.