postado em 10/05/2010 10:53
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou ligeira elevação, passando de 0,76%, no fechamento de abril para 0,78%, na primeira prévia de maio.Cinco dos sete grupos pesquisados, apresentaram aumentos superiores aos do levantamento anterior, entre os quais saúde e cuidados pessoais (de 0,79% para 0,82%). Neste caso, os medicamentos continuaram pressionando, com alta de 3,04% ante 2,48%. O item transportes, depois de manter-se em queda nas últimas três pesquisas, subiu 0,05% (ante -0,10%) com a recuperação de preços do álcool combustível (de -8,18% para -4,55%).
No grupo educação, leitura e recreação o IPC atingiu 0,40%, quase o dobro da alta anterior (0,22%) principalmente por causa da variação da tarifa aérea (de -4,77% para -1,21%). Em despesas diversas a taxa também dobrou (de 0,07% para 0,14%), sob influência do custo das clínicas veterinárias (de 0,64% para 0,92%). No grupo habitação a taxa teve leve alta, passando de 0,34% para 0,36%.
Os maiores percentuais foram registrados em alimentação e vestuário, mas nos dois casos as taxas ficaram abaixo da medição passada. Os alimentos subiram 1,66% ante 1,77, com destaque para hortaliças e legumes, que se mantiveram em alta, embora em menor ritmo (de 5,20% para 3,67%). O grupo vestuário teve alta de 1,11%
As principais elevações foram: batata inglesa (de 22,04% para 22,13%), leite tipo longa vida (de 9,52% para 7,75%), feijão carioquinha (de 37,59% para 36,46%), cebola (de 13,33% para 10,99%).