postado em 29/05/2010 10:44
Depois de subir quase 5% em dois pregões, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM) sentiu o impacto da decisão da agência de classificação de riscos Fitch de rebaixar a nota. O mercado acionário brasileiro só não tombou de vez devido ao avanço dos papéis da Petrobras, que terminaram o dia com alta de até 1,40%. Principal índice de lucratividade do pregão paulista, o Ibovespa encerrou o dia com ligeiro recuo de 0,23%, nos 61.946. Na semana, porém, acumulou alta de 2,80%. No mês, as perdas chegam a 8,27% e, no ano, a 9,68%.Nos Estados Unidos, o dia foi bastante negativo, pois, além do rebaixamento da Espanha, os investidores não conseguiram digerir os péssimos resultados do índice que mede os gastos pessoais na maior economia do mundo. O indicador ficou estável em abril, depois do aumento de 0,6% em março. Os analistas esperavam alta de pelo menos 0,1%. Já renda pessoal subiu 0,4% em abril, dentro do estimado pelos especialistas. O Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 1,19%, para os 10.136 pontos, e, na Nasdaq, a Bolsa Eletrônica, houve queda de 0,91%, para os 2.257.
No mercado de câmbio, o dólar recuou 0,93%, sendo negociada a R$ 1,809. Na semana, a moeda americana contabilizou baixa de 2,79%. No mês, porém, aponta valorização de 4,15% e, no ano, de 3,79%. Já o euro, que abriu a sexta-feira em alta, a US$ 1,24, voltou a cair depois do almoço, para fechar os negócios a US$ 1,22. ;Tomara que tenhamos dias melhores na semana que vem;, disse um analista.
O número
no vermelho BM acumula queda de
8,27%
em maio