Vânia Cristino/ Especial Estado de Minas
postado em 16/06/2010 18:40
As empresas do setor de serviços estão menos otimistas quanto ao futuro da economia. Pelo terceiro mês consecutivo, o índice de expectativas, um dos componentes do novo Índice de Confiança de Serviços (ICS), apresentou um recuo, caindo de 153,7 pontos em fevereiro para 147,4 pontos em maio. Já o ICS cheio que, além do indicador de expectativa conta com o índice que mede a situação atual, mostrou estabilidade. Nos últimos dois meses (abril e maio), ficou em 119,4 pontos.A apuração e a divulgação do ICS são resultado de um convênio entre a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Banco Central. Segundo o consultor da FGV , Sílvio Sales, faltava para o setor de serviços - que representa dois terços do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquesas do país) - uma sondagem semelhante a que existe para a indústria. A demora para se chegar a um resultado deveu-se às características do segmento, considerado bastante heterogênio, com diversos subsetores e formado por empresas de pequeno porte.
Para Sales, a queda das expectativas dos empresários sugere "alguma acomodação" da atividade do segmento de serviços, o que reflete as expectativas de desaceleração do crescimento econômico até o fim do ano.