Economia

"Abandonem seus dogmas"

Lula pedirá reforma de instituições financeiras globais, como Banco Mundial e FMI, no G-20

postado em 24/06/2010 07:21
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que reforçará na reunião do G-20, no próximo fim de semana, a cobrança pela reforma das instituições financeiras globais.

Ele voltou a defender a construção de uma ordem internacional mais justa, lembrando que a reforma das organizações multilaterais ;não podem ignorar; a crescente importância da África e da América do Sul na cena global.

;É preciso que o Banco Mundial e o Fundo Monetário abandonem de uma vez por todas seus dogmas obsoletos com condicionalidades absurdas;, discursou Lula antes de oferecer um almoço ao presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, que está em visita ao Brasil.

A próxima cúpula do G-20 ocorrerá em Toronto, no Canadá. ;O maior equilíbrio no mundo de hoje é o que separa países ricos dos países pobres. O desenvolvimento da África e da América Latina contribuirá diretamente para a promoção do crescimento global e para a diminuição desse nefasto e inaceitável desequilíbrio;, acrescentou.

Apoio angolano
Já o presidente de Angola apoiou a demanda brasileira por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e elogiou o aumento da presença brasileira nos debates dos temas da agenda internacional.

Os dois países assinaram acordos de cooperação na área de segurança alimentar, defesa e educação, e formalizaram uma aliança estratégica bilateral.

AMEAÇA DE ATENTADO À CÚPULA NO CANADÁ
A polícia canadense anunciou a prisão de um homem de 37 anos suspeito de planejar um atentado com explosivos contra a cúpula do G-20, que acontecerá no sábado e no domingo no Canadá. A Equipe Integrada de Segurança, que garante a proteção das cúpulas do G-8 e do G-20, divulgou, em um comunicado, a prisão de Byron Sonne, acusado, entre outras coisas, de posse de explosivos, depois de uma revista da polícia em sua casa em Toronto. As bases para o indiciamento de Sonne ; intimidação, ameaça contra o sistema judicial, posse de explosivos e armas perigosas ; são gravíssimas, segundo Tim Burrows, porta-voz da unidade.

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