Economia

Poder de compra da nova classe média eleva consumo de cerveja no Brasil

postado em 28/06/2010 09:49
São Paulo - Construir ou reformar ficou mais caro em cinco das sete capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) atingiu variação de 1,77% em junho, superior ao resultado do mês anterior (0,93%). No acumulado do ano, a taxa aumentou 5,29% e, nos últimos 12 meses, 6,31%.

A maior elevação foi constatada em São Paulo (de 1,77% para 2,97%) e, em seguida, em Brasília (de 0,12% para 2,84%).

As duas capitais em que o INCC-M teve redução no ritmo de correções de preços são Recife (de 0,28% para 0,19%) e Porto Alegre (de 0,69% para 0,42%).

Nas demais localidades foram registradas as seguintes altas: Salvador (de 0,08% para 0,22%); Belo Horizonte (de 0,15% para 0,25%) e Rio de Janeiro (de 0,33% para 0,91%).

O que mais influenciou o resultado foi a contratação de profissionais, que ficou em média 2,59% mais cara do que em maio. Foram registrados aumentos no custo dos serviços de pedreiro, de 1,53% para 2,52%; de carpinteiro, de 1,56% para 2,39%; de engenheiro, de 1,30% para 2,44%; de servente, de 1,71% para 2,08%; e de ajudante especializado, de 0,74% para 3,18%.

O grupo de materiais, equipamentos e serviços apresentou alta de 1,04%, ante 0,51%. Ficaram mais caros, principalmente, os itens usados em estruturas, entre os quais vergalhões e arames de aço (de -0,92% para 1,89%) e massa de concreto (-0,01% para 2,94%).

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