postado em 30/06/2010 20:28
O secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, reconheceu ontem que, apesar da sugestão da Seae para que a fusão entre as gigantes alimentícias Perdigão e Sadia seja aprovada com restrições, a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode contrariar o parecer da secretaria. [SAIBAMAIS]Segundo o secretário, a visão distinta não deve ser vista como uma divergência entre as instituições e que avaliações diferentes não são comuns, mas possíveis.
No fim da noite de terça-feira, a Seae publicou a conclusão de que a operação oferece riscos ao consumidor do ponto de vista da livre concorrência. O parecer sugere que a aprovação esteja condicionada ao licenciamento temporário de marcas para outras empresas ou à venda de algumas marcas secundárias das empresas, acompanhadas de venda de parque produtivo.