postado em 16/08/2010 13:41
Rio de Janeiro - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu nesta segunda-feira (16/8) que a plataforma de petróleo P-33, interditada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), tem ;problemas de conservação;. Ele descartou, no entanto, que tais problemas ofereçam risco à integridade da plataforma e dos trabalhadores.Nos últimos dias, trabalhadores da P-33 e o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense têm denunciado a falta de conservação na plataforma. Alguns equipamentos, segundo eles, estão apresentando risco de vazamento de gás e, portanto, colocando em risco a vida dos funcionários.
As denúncias levaram a vistorias da ANP e do Ministério do Trabalho. Os dois órgãos interditaram a P-33, que opera na Bacia de Campos. A previsão é que a P-33 entre em manutenção em outubro. Na semana passada, outra plataforma da Bacia de Campos, a P-35, teve um princípio de incêndio.
[SAIBAMAIS];As plataformas estavam em fase final pré-parada programada. Então elas estavam feias e estavam precisando, talvez, de alguma conservação. Admito que tem problemas de conservação. Mas nossa avaliação é que não há nenhum risco operacional nas plataformas. Não há nenhum risco à integridade das pessoas. Não há nenhum risco à integridade das plataformas. Nós jamais colocaríamos nossos trabalhadores e nosso sistema em risco;, disse Gabrielli.
Hoje trabalhadores de dez plataformas da Petrobras estão fazendo uma manifestação, chamada de Operação Chega de Contar com a Sorte. A operação consiste na avaliação, pelos funcionários, dos riscos envolvidos em seu trabalho, e no cumprimento de todos os procedimentos de segurança. O sindicato sugere que, se houver dúvida quanto ao risco da atividade, o empregado não deve trabalhar. Gabrielli disse que a manifestação é legítima.