postado em 24/08/2010 12:29
Rio de Janeiro - Depois de uma semana de paralisação, os médicos-residentes dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro realizam nesta terça-feira (24/8) no Hospital da Lagoa, na zona sul do Rio, uma assembleia geral para discutir os direcionamentos e as próximas manifestações da categoria. Logo depois, os residentes farão uma caminhada pelas ruas da zona sul da cidade.Na próxima quinta-feira (26/8), os residentes organizarão uma doação de sangue em massa, no Instituto de Hematologia do Rio de Janeiro (HemoRio), no centro da cidade.
No Rio, 80% dos 950 médicos-residentes dos hospitais da Lagoa, Ipanema, Geral de Bonsucesso, Servidores do Estado, Andaraí e Cardoso Fontes aderiram à paralisação.
[SAIBAMAIS]Segundo a presidente da Associação dos Médicos-Residentes do Estado do Rio de Janeiro, Beatriz Costa, a greve não deve trazer nenhum impacto à população. Ela disse, entretanto, que os residentes estão comparecendo aos plantões emergenciais.
;A paralisação não deveria atrapalhar o bom andamento dos hospitais, porque a categoria não está nos hospitais para fazer o trabalho do médico. Eles apenas terão que trabalhar o tempo pré-estabelecido, sem faltas. No entanto, os residentes têm comparecido aos plantões de emergência;, disse Beatriz.
O Ministério da Saúde confirmou que a greve não está atrapalhando o funcionamento dos hospitais e ressaltou que nem todos os médicos-residentes estão em greve. A categoria quer 38,7% de aumento na bolsa-auxílio. O governo ofereceu 20%.