postado em 28/08/2010 07:00
A despeito dos fracos resultados da economia dos Estados Unidos e das dificuldades do Japão de sair do atoleiro, os mercados acionários tiveram um dia de tranquilidade ontem. Assim, depois de seis pregões seguidos de baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuperou o fôlego e encerrou as negociações com alta de 2,69%, aos 65.585 pontos, inflada pela forte valorização, de mais de 3%, dos papéis da Petrobras e Vale. O volume financeiro bateu em R$ 5,26 bilhões.
A sexta-feira foi tão positiva que somente três ações integrantes do Ibovespa, o principal índice de lucratividade da bolsa paulista, tiveram queda. Mas que fique claro: a despeito de toda a recuperação de ontem, a Bovespa fechou a semana com baixa de 1,70%. No acumulado do mês, a perda está em 2,86% e, no ano, em 4,38%. ;Ainda bem que o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, discursou ontem e garantiu que a instituição fará o que for necessário para estimular a recuperação da economia dos EUA. Isso foi vital para que não tivéssemos mais um dia de baixa;, disse um analista.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 1,65%, para os 10.150 pontos e a Nasdaq, a bolsa eletrônica, avançou 1,65% ;Tomara que os números do mercado de trabalho norte-americano, que serão divulgados na próxima semana, não venham tão ruins, revertendo a certa calmaria que reina no mercado;, afirmou um operador de um banco estrangeiro. No mercado de câmbio, o dólar caiu 0,51%, para R$ 1,753, depois de oscilar entre a máxima de R$ 1,759 e a mínima de R$ 1,750. Como de praxe, o Banco Central interveio nas negociações e comprou dólares a taxa média de R$ 1,750.