postado em 06/09/2010 11:13
Brasília ; A estratégia de integração econômica do Brasil, da Argentina, do Paraguai e Uruguai é assunto de uma reunião conjunta dos ministros da Indústria, Comércio e Turismo dos quatro países. Na próxima quinta-feira (9/9), em Brasília, eles debaterão o tema e finalizarão as propostas para por em prática uma série de ações. As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, a Telam.No seminário estarão presentes os ministros do Brasil, Miguel Jorge, da Argentina, Débora Adriana Giorgi, do Paraguai, Francisco Rivas Almada, e do Uruguai, Roberto Kreimerman. ;Como nunca antes estamos trabalhando em uma agenda de integração produtiva no Mercosul genuína, que nos permitirá ficar juntos para competir em terceiros mercados", afirmou a ministra da Argentina.
Segundo Débora Giorgi, houve orientações de todos os presidentes dos países que integram o Mercosul para aprofundar os estudos e levar adiante a integração dos setores específicos. ;No Brasil temos programado uma agenda específica em setores estratégicos para os países. Temos casos concretos de parceria entre empresas brasileiras e argentinas;, disse ela.
Em seguida, a ministra acrescentou: ;Também entre o Uruguai e Paraguai, descobrimos as oportunidades em setores como software, metalurgia, peças de automóveis ". Para Débora Giorgi, a integração é, sobretudo, um ato de complementaridade. ;O progresso em um processo de integração vai além do comércio, para incluir infraestruturas, energia, social, complementaridade produtiva e ambiente de cuidado;, disse.
Desde o ano passado, o Brasil e a Argentina atuam na integração de setores industriais, como laticínios, madeira e móveis, vinho, óleo e gás, entre outros. Segundo Débora Giorgi, os países estão desenvolvendo ferramentas para cofinanciamento dos processos de integração e de associação por intermédio do Banco Nacional e do Banco de Investimento e Comércio Exterior da Argentina e do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).
Para a Argentina e o Brasil, há áreas sensíveis que merecem atenção especial, são elas as áreas de óleo, petróleo, autopeças, máquinas agrícolas, além de madeira e móveis, eletrodomésticos (geladeiras, fogões e máquinas de lavar), vinho e laticínios.