Economia

Wall Street se estabiliza depois de quatro sessões em alta

Agência France-Presse
postado em 14/09/2010 18:54
Nova York - A Bolsa de Nova York se estabilizou nesta terça-feira (14/9) depois de quatro sessões de alta, recuperando o alento apesar de um crescimento maior que o esperado das vendas varejistas nos Estados Unidos. O Dow Jones perdeu 0,17%, mas o Nasdaq ganhou 0,18%.

Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average caiu 17,64 pontos, a 10.526,49 pontos, enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 4,06 pontos, a 2.289,77 pontos.

O índice ampliado Standard & Poor;s 500 perdeu 0,07% (0,80 ponto), a 1.121,10 pontos.

"O mercado assimila os ganhos das últimas sessões, não está muito ruim", comentou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management.

O principal índice da praça nova-iorquina registrou uma sessão hesitante, instalando-se no vermelho nos últimos minutos de operações.

"Os dados das vendas varejistas eram realmente bons, mas o mercado pareceu não prestar atenção, é surpreendente", disse Lindsey Piegza, da FTN Financial. "No lugar de ser otimista sobre um indicador econômico em si mesmo, o mercado prefere operar em margens estreitas, porque nos aproximamos das eleições" legislativas de novembro nos Estados Unidos.

As vendas varejistas nos Estados Unidos subiram pelo segundo mês consecutivo em agosto ( 0,4%), superando levemente as previsões. O outro indicador do dia mostrou uma alta de 0,7% dos estoques das empresas, de acordo com as projeções.

"Temos mais notícias boas que ruins, com indicadores econômicos que vão em boa direção", disse Art Hogan, da corretora Jefferies.

"Passamos julho e agosto recebendo estatísticas ruins, o que alimentava os debates sobre um eventual retorno da recessão", lembrou. "A tendência inverteu-se e agora tentamos apagar as perdas registradas em agosto".

O mercado obrigatório subiu. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu para 2,666% contra 2,741% na noite de segunda-feira e os títulos de 30 anos para 3,786% contra 3,842%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto aos preços.

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