postado em 21/09/2010 21:09
Brasília ; O Banco Central e a Casa da Moeda adotam novas tecnologias para impedir a circulação de dinheiro falso, mas neste ano já foram apreendidas 269.989 cédulas ilegais, no valor de R$ 13,352 milhões, conforme estatística do Sistema de Administração do Meio Circulante (Sismecir) do BC, divulgada nesta terça-feira (21/9).O balanço das falsificações até esta segunda-feira (20/9) mostra que os falsificadores atuam em todas as unidades da Federação, embora as apreensões mais significativas tenham ocorrido nos estados de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Também foram verificadas falsificações nas sete escalas do real.
Os maiores volumes de apreensões foram das notas de R$ 50 (148.156 cédulas no valor de R$ 7,407 milhões)e de R$ 100 (50.088 cédulas no valor de R$ 5,009 milhões), mas foram registradas três notas falsas de R$ 1 no Distrito Federal, no Paraná e no Espírito Santo, mais 651 cédulas de R$ 2, outras 9.111 de R$ 5, mais 35.089 notas de R$ 10 e 26.891 de R$ 20.
As novas tecnologias adotadas na fabricação das cédulas não têm impedido a ação dos falsificadores, mas têm dificultado a vida deles. Tanto que o número de apreensões de dinheiro falso vem caindo ano a ano, de acordo com números do Sismecir. Foram 666 mil registros em 2007, que caíram para 528 mil em 2008 e baixaram para 490 mil cédulas falsas no ano passado.
Para dificultar ainda mais a circulação de dinheiro falso, o BC alerta a população em geral sobre a necessidade de observar com atenção alguns sinais de segurança como a marca d;água e o símbolo das Armas Nacionais, bem como verificar a textura do papel e colocá-la contra a luz para ver as letras B e C.