postado em 25/09/2010 08:00
O bem-sucedido processo de capitalização da Petrobras teve e ainda terá reflexos importantes sobre o comportamento do câmbio. Com o aumento da entrada de moeda estrangeira para reforçar o caixa da estatal de energia, a valorização do real ganhou uma sobrevida que os analistas de mercado ainda não são capazes de quantificar ou de prever quando chegará ao fim. Bom para quem quer viajar para outros países ou importar produtos e máquinas. O dólar barato assombra as contas externas e é alvo de todo tipo de preocupações por parte do governo.
A tendência de curto prazo é que a cotação da moeda americana continue na casa do R$ 1,70. Analistas advertem que só um sobressalto internacional pode reverter esse quadro. ;Em curto prazo, a tendência é de estabilidade. Em médio prazo, até o fim do ano, a taxa pode chegar a R$ 1,82. O deficit em transações correntes está aumentando bastante e de forma rápida. Isso significa que o financiamento externo será cada vez mais abocanhado para bancar esse deficit. Teremos cada vez menos dólares na economia;, explica Felipe Salto, da consultoria Tendências.
José LuÃs Oreiro, professor de economia da UnB, fala sobre o câmbio