Agência France-Presse
postado em 30/09/2010 20:26
Nova York - A Bolsa de Nova York fechou em baixa nesta quinta-feira (30/9), limitando as perdas graças a indicadores positivos, e afetada pela realização de lucros, mas registrou o melhor mês de setembro desde 1939. O Dow Jones perdeu 0,44% e o Nasdaq, 0,33%.Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average caiu 47,23 pontos, a 10.788,05 pontos. Uma queda que não impediu o índice de registrar seu melhor mês de setembro em mais de 70 anos: 7,72%.
A bolsa eletrônica Nasdaq perdeu 7,94 pontos, a 2.368,62 pontos. O índice ampliado Standard & Poor;s 500 retrocedeu, por sua vez, 0,31% (3,53 pontos), a 1.141,20 pontos.
"Tivemos algumas notícias positivas, principalmente o índice ISM de Chicago. O mercado está atento aos estudos regionais, particularmente antes da publicação do índice ISM", afirmou Owen Fitzpatrick, do Deutsche Bank.
A atividade industrial na região de Chicago acelerou em setembro, segundo cifras do instituto ISM, um bom presságio antes da estatística nacional, esperada para sexta-feira.
Outra cifra que sustentou o mercado na abertura foi o crescimento econômico nos Estados Unidos, que se estabilizou em 1,7% no segundo trimestre, superando levemente algumas previsões, assim como as novas solicitações de seguro-desemprego, que caíram na semana passada.
No entanto, "uma parte das notícias negativas continua relacionada com as dívidas soberanas e, levando em conta o claro avanço do mercado em setembro, houve algumas realizações de lucros de fim do mês e do trimestre", disse Owen Fitzpatrick.
A agência de classificação de risco Moody;s retirou sua nota máxima "Aaa" à Espanha, devido à "deterioração considerável da solidez financeira do governo". Na Irlanda, o custo do resgate do Anglo Irish Bank foi revisado para cima, a cerca de 30 bilhões de euros.
O mercado obrigatório fechou sem orientação definida. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos ficou em 2,517% contra 2,506% na noite de quarta-feira, e os títulos de 30 anos a 3,687% contra 3,691%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto aos preços.