Economia

Alimentos continuam a subir, mas outras despesas deixam inflação estável

postado em 18/10/2010 11:09
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou praticamente estável na segunda prévia de outubro, com alta de 0,65% ante 0,66%. Quatro dos sete grupos pesquisados apresentaram aumentos de preços em ritmo maior do que na apuração passada. Mas essas altas foram atenuadas por decréscimos nos demais grupos de despesas.

A principal pressão inflacionária continua vindo do segmento alimentício, que apresentou elevação de 1,45% ante 1,41%, com destaque para as hortaliças e legumes (de -3,89 para -2,51%). Em habitação, o IPC-S subiu 0,34% ante 0,33%, sob a influência do reajuste na tarifa de telefone móvel ou celular (de 0,50% para 0,77%).

Em saúde e cuidados pessoais, a taxa atingiu 0,51% ante 0,50%, com reflexo da alta de preço do desodorante (de -0,15% para 0,89%). O grupo transportes passou de uma variação de -0,04% para uma alta de 0,05%, sob a pressão do reajuste do álcool combustível (de 1,47% para 3,14%).

Nos três grupos restantes, houve perda na velocidade de alta: vestuário (de 1,23% para 0,85%); educação, leitura e recreação (de 0,45% para 0,30%), e despesas diversas (de 0,27% para 0,17%).

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