Economia

Wall Street concentra-se em resultados de empresas e fecha em alta

Agência France-Presse
postado em 20/10/2010 20:03
Nova York - A Bolsa de Nova York fechou em alta nesta quarta-feira (20/10), depois das perdas de terça-feira, com resultados superiores às previsões, principalmente da construtora Boeing: o Dow Jones ganhou 1,18% e o Nasdaq, 0,84%.

Segundo números definitivos do fechamento, o Dow Jones Industrial Average ganhou 129,35 pontos a 11.107,97, e o Nasdaq, de alto componente tecnológico, subiu 20,44 pontos a 2.457,39 pontos.

O índice ampliado Standard & Poor;s 500 aumentou 1,05% (12,27 pontos), ficando em 1.178,17 pontos.

"É um bom salto. Após um dia de pausa, os investidores concentraram-se novamente no impulso das últimas semanas originado nos resultados das empresas e expectativas de flexibilização por parte do Federal Reserve", explicou Andrew Fitzpatrick, da Hinsdale Associates.

A publicação do Livro Bege do Fed, informe do banco central americano, voltou a dar prioridade as expectativas de novas medidas de reativação por parte da instituição.

Segundo o relatório, a reativação da economia americana prossegue, mas lentamente, principalmente por causa da debilidade do consumo.

Ante a ausência de surpresas no informe, o mercado manteve a tendência da abertura.

"Como os resultados seguem melhores que o previsto e já que o temor ao risco não foi um problema hoje, o mercado reagiu", explicou Peter Cardillo, da Avalon Partners.

A construtora Boeing ( 3,35% a US$ 71,36), que retornou ao verde no terceiro trimestre e revisou para cima as previsões, marcou o índice Dow Jones.

A calma no setor bancário permitiu manter o impulso aos valores do setor, após uma sessão tumultuada nessa terça-feira em meio a execuções de hipotecas. O índice Bix dos valores bancários ganhou 1,47%.

"Provavelmente, o mercado exagerou", sugeriu Andrew Fitzpatrick.

O mercado de obrigações subiu levemente. O rendimento dos bônus do Tesouro com 10 anos de prazo caiu para 2,470% contra 2,475% na noite dessa terça-feira e o dos títulos com 30 anos a 3,888% contra 3,902%.

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