postado em 22/11/2010 11:31
Brasília ; O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta segunda-feira (22/11) que a decisão do governo de retirar a Eletrobras da meta de superávit primário (economia que o país faz para pagar os juros da dívida) não traz mudança do ponto de vista quantitativo. Segundo ele, a redução na meta de 3,3% para 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) se deu porque era atribuído, no cálculo, o percentual de 0,2% para a Eletrobras. Como a estatal será retirada da conta, a meta cai para 3,1%.;Os 3,3% são iguais aos 3,1%. Apenas, era considerado o 0,2% da Eletrobras. Como (o percentual da) Eletrobras não vai ser computado, ele está sendo retirado. Não há mudança de [superávit] primário. Apenas houve uma mudança de metologia do que é considerado o primário;, disse.
O secretário enfatizou que a metodologia é parecida com a adotada no caso da Petrobras ; em que o governo retirou a estatal de petróleo do cálculo do superávit primário. ;(Na época) nós retiramos o 0,5% que era atribuído a ela (Petrobras) e agora nós retiramos o que era atribuído à Eletrobras;, disse.
Augustin afirmou ainda que a Eletrobras hoje tem uma governança melhor e resolveu questões com dividendos antigos. Por isso, segundo ele, só agora o governo decidiu retirar a empresa do cálculo do superávit primário.