postado em 07/12/2010 11:36
O Banco Central (BC) não hesita em adotar medidas corretivas ou punitivas de forma tempestiva sempre que necessário, afirmou o indicado para a presidência da instituição, Alexandre Tombini, em sabatina no Senado.Segundo Tombini, o ;arcabouço de regulação prudencial rigoroso; e a supervisão do Sistema Financeiro Nacional foram essenciais para a superação da crise financeira internacional de 2008, ;sem qualquer intervenção ou liquidação e, principalmente, sem uso de dinheiro do contribuinte para socorrer qualquer instituição financeira;. Atualmente, ele é diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do BC.
;Contudo, temos consciência plena de que não podemos nos acomodar, pois crises financeiras surgem de forma lenta, e por vezes silenciosa;, disse Tombini aos senadores que integram a Comissão de Assuntos Econômicos. ;O aperfeiçoamento da regulação prudencial e da supervisão do sistema financeiro é um processo contínuo, sem fim. E precisa acompanhar as inovações que são incorporadas todo dia no âmbito do sistema financeiro;, acrescentou.
O indicado para presidir o BC disse que apoia a regulação prudencial internacional ; acordo de Basileia 3 ;, ;que tem como objetivo corrigir as falhas identificadas na regulação prudencial internacional que contribuíram para a ocorrência da crise financeira de 2008;.
Para Tombini, o ;desempenho favorável; do país ao enfrentar a crise financeira de 2008 foi resultado da condução da economia brasileira, com base no tripé de metas de inflação, câmbio flutuante e política fiscal, além da ;qualidade e a eficiência da regulação prudencial e da supervisão das instituições financeiras; e da ;regulamentação das atividades bancárias e financeiras;.