postado em 07/12/2010 13:14
A inclusão financeira da população é de ;de extrema importância para a condução da política monetária;, avaliou nesta terça-feira (7/12) o indicado para a presidência do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em sabatina no Senado.;Quanto maior for a parcela da sociedade que efetivamente utiliza o sistema financeiro, seja obtendo crédito, seja investindo suas economias, maior será a eficácia da política monetária;, disse.
Tombini destacou que, ;em uma sociedade plenamente incluída financeiramente, pequenas oscilações nas taxas de juros tendem a ter implicações maiores na expansão ou retração da demanda agregada, facilitando e reduzindo o custo do controle da inflação;.
Segundo ele, entre as medidas para inclusão financeira da população então os correspondentes bancários, o aperfeiçoamento do marco regulatório do cooperativismo de crédito e a criação da conta simplificada.
Tombini acrescentou que atualmente todos os municípios brasileiros dispõem de algum tipo de serviço bancário ou financeiro: são mais de 20 mil agências, cerca de 50 mil postos de atendimento bancários e mais de 158 mil caixas eletrônicos. O Sistema Financeiro Nacional gerencia atualmente mais de 142 milhões de contas ativas.
O principal instrumento da política monetária é a taxa básica de juros, a Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC eleva a Selic para estimular a poupança e conter a expansão excessiva da demanda.
O comitê também pode não mexer nos juros básicos quando acredita que o patamar da taxa é suficiente para gerar equilíbrio entre o que se produz, o que se compra e os preços cobrados. Pode ainda reduzir a taxa Selic se o objetivo for aquecer o mercado consumidor e estimular a atividade econômica.