postado em 23/12/2010 12:16
O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitchek registra, pelo segundo dia consecutivo, a maior quantidade de voos atrasados no país. De acordo com o boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), divulgado de hora em hora, até 12h desta quinta-feira (23/12), dos 373 voos fora do horário que decolaram dos terminais aeroviários brasileiros, 40 partiriam da capital federal ; o que corresponde a 44,9% das 89 decolagens programadas. Brasília fica atrás, apenas, do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, onde 39 aviões ; 43,3% dos 90 previstos - não cumpriram o horário até o fim da manhã de hoje. Entre 11h e 12h, 19 voos (21,3%) estavam atrasados em Brasília, contra 12, em Guarulhos. Em todo o país, os atrasos chegam a 33%;.
Ontem (22/12), a situação se repetiu. Considerados os descumprimentos de horários até 12h, a capital federal ficou atrás, apenas, do maior aeroporto brasileiro, Guarulhos, em São Paulo, onde 46,7% dos 90 aviões - 42 deles - saíram após a hora prevista.
O boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que mostrou a situação dos voos no Brasil inteiro, divulgado às 12h, apontou descumprimento de horário em 12,6% das viagens - 11 voos -, entre 11h e 12h. Só nesta manhã, 39,1% dos 87 aviões programados - 34 viagens - saíram após o horário previsto, porcentagem maior que a média nacional de 27,8%. Além disso, dois voos foram cancelados.
Paralisação cancelada[SAIBAMAIS]
Os aeronautas e aeroviários suspenderam a greve esta manhã após uma liminar da da Procuradoria Geral da República que proibe o movimento. Os representantes da categoria, no entanto, entraram com um recurso contra a liminar também esta manhã.
A medida foi motivada, também, por outro documento, desta vez do Tribunal Superior do Trabalho (TST), de ontem (22/12), em que ficava determinado o efetivo mínimo de 80% entre os dias 23 de dezembro e 2 de janeiro e multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da ordem.
A suspensão da greve ocorreu apesar da falta de acordo entre a categoria e os empresários. As companhias oferecem reajuste de 6,5% e os trabalhadores defendem aumento de 13% a 15% sobre os salários. Além de um aumento que represente ganho real, os aeroviários lutam pela criação de novos pisos salariais.