Economia

Comércio solidário participa da bolsa de negócios da moda Fashion Business

postado em 11/01/2011 18:42
Entre as tantas experiências de sucesso do mundo da moda, a 17; Senac Rio Fashion Business mostra o exemplo da Rede Asta, iniciativa de comércio solidário que começou com o propósito de aumentar a renda dos artesãos. A Senac Rio Fashion Business é a maior bolsa de negócios da moda na América Latina e essa edição vai até a próxima quinta-feira (13), na Marina da Glória.

A Rede Asta é a primeira de venda direta de produtos de economia solidária do país e reúne mais de 600 artesãos de 33 grupos produtivos fluminenses. A coordenadora de Operações da entidade, Rachel Schettino, disse que a rede apoio os grupos na área de design e gestão, permitindo que a rede comercialize mais facilmente seus produtos.A cada trimestre, a Rede Asta lança um catálogo com uma coleção, onde os produtos dos grupos e sua história são expostos. ;Porque a nossa missão é promovê-los e incluí-los social e economicamente no mercado. Esse é o papel da Asta;.

Segundo Rachel, o objetivo da entidade é incrementar a renda para os artesãos. ;O maior sonho deles é viver do artesanato e não ter que largar o que gostam para fazer outro tipo de trabalho. Então, a Asta é uma oportunidade de venda constante dos seus produtos. Com essa renda, eles podem manter o grupo ativo;.

Criada em 2007, a rede é um projeto da organização não governamental (ONG) Realice, que visa à geração de renda em comunidades de baixo poder aquisitivo do estado do Rio de Janeiro. O processo de venda é feito por meio de revendedoras que levam os produtos até os consumidores finais em um sistema conhecido mundialmente como comércio solidário.

A meta agora é ampliar o número de artesãos e grupos atendidos, na medida em que o número de revendedoras também se expanda. ;A gente só coloca os artesãos na rede quando têm potencial de venda, para que, de fato, ocorra uma transformação. Na medida em que houver mercado, a gente vai ampliando a rede;.

Para participar da Rede Asta, os grupos de artesãos têm que cumprir algumas exigências: ter mais de três pessoas e estar situado em região de baixa renda. Além disso, o produto deve ter potencial de mercado e o grupo uma capacidade produtiva de, pelo menos, 200 peças por mês.

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