O governo cubano acusou o Google de censurar um canal no YouTube usado para publicar vídeos de propaganda política. A queixa também vale para o Facebook, por ter excluído a fanpage (página corporativa) do Cuba Debate (CD), um canal oficial de notícias. Em nota publicada no site da CD, a administração da ilha caribenha afirma que o Google retirou a homepage sob a alegação de quebra de direitos autorais. A exclusão se deu depois que o CD publicou um vídeo sobre o ex-agente cubano da Agência Central de Inteligência (CIA), Luis Posada Carriles. Ele será julgado esta semana nos Estados Unidos por fraude migratória.
Logo após a medida, os responsáveis decidiram criar uma página no Facebook, chamada ;Sem mais censura no Facebook. Devolvam o Cubadebate;. Mas ela também saiu do ar. Poucos minutos depois, entretanto, outras duas foram criadas na mesma rede social com os nomes ;Não mais censura no YouTube, restabeleçam o Cubadebate; e ;Restabeleçam Cubadebate. Vamos, vamos a multiplicar;.
Réplicas
Até o fechamento desta edição, as duas novas páginas continuavam no ar. Os cubanos criaram também réplicas do Cubadebate no YouTube, com vídeos que denunciam o Google. Além disso, centenas de mensagens com a ferramenta de busca ;Cubadebate; circularam pelo Twitter, em protesto contra a censura.