postado em 20/01/2011 08:50
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) está com o edital no forno para abrir 356 vagas de nível superior. Do total de oportunidades, a expectativa é de que 310 sejam para soldado. As demais serão para os postos de oficial combatente (23), oficial complementar (10), oficial médico (10) e oficial dentista (3). A corporação aguarda apenas a regulamentação da Lei n; 12.086, que torna obrigatório o diploma de ensino superior para ingresso, mas prevê que até junho lançará o certame. O salário inicial para soldados é de cerca de R$ 4,3 mil. Os oficiais têm remuneração aproximada de R$ 8,8 mil.Está em jogo na regulamentação qual diploma será exigido para cada cargo de oficial. ;O posto de soldado será para pessoas formadas em qualquer área. No fim do primeiro semestre, todo o processo deverá estar concluído;, informou o Corpo de Bombeiros em comunicado. Além dos postos de médico e dentista, o certame vai contemplar as áreas de direito, contabilidade e enfermagem, entre outras.
Assim como no concurso da Polícia Militar do DF, em 2009, será a primeira vez que o Corpo de Bombeiros exigirá formação superior. Nas seleções anteriores, era necessário o ensino médio. A instituição redefiniu também a faixa etária para o cargo de soldado. Antes, a exigência era ter entre 18 e 23 anos para concorrer. A previsão é que o limite chegue a 28 anos no próximo edital. ;Com a exigência da graduação, o máximo de 23 anos restringiria muito a concorrência;, reforçou o CBMDF em nota.
Organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), o último concurso do CBMDF foi lançado em 2008. A instituição ofereceu 16 vagas (11 para candidatos do sexo masculino e cinco para do feminino) para o Curso de Formação de Oficiais, que exigia nível médio.
Correios
Outra seleção aguardada é a dos Correios. A empresa vai lançar edital com até 8 mil vagas de níveis médio e superior até 24 de janeiro. A seleção tem como objetivo substituir a anterior, lançada no fim do ano passado, que teve mais de 1 milhão de inscritos e acabou cancelada pela empresa. A medida extrema foi motivada por uma série de questionamentos judiciais e suspeitas de irregularidades na contratação da Fundação Cesgranrio, responsável pela organização do concurso.