Terceirizados do Ministério das Cidades fizeram uma manifestação em frente ao órgão, por volta das 10h30 desta quarta-feira (9/2), para reivindicar o pagamento atrasado. Intimidados, apenas 80 pessoas protestaram no local. O sindicato da categoria compareceu para apoiar o movimento. A partir de segunda-feira (14/2), eles prometem entrar em greve.
Segundo Renato Stoppa, coordenador-geral de recurso e legislação do Ministério das Cidades, o dinheiro ainda não foi repassado porque não prestaram contas em relação ao INSS e o FGTS de dezembro no ano passado e janeiro deste ano.
Na terça-feira (8/2), a empresa Orion foi notificada e tem cinco dias para se justificar ou fazer o depósito. Se dentro de cinco dias a situação não for regularizada, haverá rescinsão do contrato.
São mais de 400 empregados do Ministério das Cidades e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome que estão sem o pagamento do mês, que deveria ter sido depositado na sexta-feira (4/2). Além disso, os funcionários sofrem com a falta de auxílio-alimentação e transporte, ausência de depósito das contribuições previdenciárias há pelo menos três meses.