Economia

Petróleo fecha em baixa em NY, seguindo tendência do Brent

Agência France-Presse
postado em 15/02/2011 19:04
Nova York - Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira (15/2) em Nova York, na mesma tendência do Brent em Londres que finalmente registrou uma correção, na ausência de novos eventos no Egito e no Oriente Médio. No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em março fechou em 84,32 dólares, em queda de 49 centavos em relação a segunda-feira. "Finalmente tivemos uma correção nos preços do Brent", constatou Tom Bentz, do BNP Paribas, e os preços do WTI, seguiram a tendência. O preço do Brent subiu para 104,04 dólares nesta terça-feira, antes de cair subitamente devido ao fato de "as coisas terem se acalmado no Oriente Médio", disse Tom Bentz. Os preços não tinham superado os 104 dólares desde 26 de setembro de 2008. No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em abril perdeu 1,44 dólar, fechando em 101,64 dólares. As revoltas populares que afetam a região em geral sustentaram os preços do petróleo na Europa e na Ásia, mais diretamente afetados. Depois da partida do presidente egípcio, Hosni Mubarak, sob a pressão popular, os investidores questionaram-se sobre um eventual contágio a países exportadores de petróleo. O Irã - segundo maior produtor da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) - foi palco na segunda-feira de manifestações contra o governo que derivaram em confrontos com as forças de segurança, mas que não tiveram continuação nesta terça-feira. Por outro lado, os investidores esperam que as reservas de petróleo aumentem novamente nos Estados Unidos. O Departamento de Energia publica seu relatório semanal nesta quarta-feira e os analistas questionados pela agência Dow Jones Newswires esperam uma alta de 2,3 milhões de barris nas reservas de petróleo. Segundo eles, os estoques de gasolina teriam aumentado 2 milhões de barris. Os estoques de produtos destilados (diesel e combustível para calefação), pelo contrário, teriam caído 1,2 milhão de barris.

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