postado em 17/02/2011 17:53
Rio de Janeiro - Estudo divulgado nesta quinta-feira (17/2) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que o mercado de trabalho fluminense acompanhou o aumento do nível de emprego formal no país no ano passado. De acordo com o levantamento, o mercado de trabalho do Rio registrou, em 2010, o melhor desempenho da série histórica, com a criação de 190,7 mil empregos com carteira assinada. O saldo de postos formais é 23,3% maior que o de 2008, considerado até então o melhor ano da série.;A gente nota que esse crescimento do emprego é bastante disseminado;, disse à Agência Brasil o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês. Ele enfatizou que a maioria dos segmentos industriais bateu recorde de geração de empregos no ano passado. Entre eles, a indústria de minerais não metálicos, impulsionada pela construção civil, com saldo de 1.647 postos criados no ano.
Também a indústria metalúrgica apresentou acentuada expansão, com 5.509 vagas criadas, ;também demandada pela construção civil e pelo setor automotivo", segundo o economista, que acredita na continuidade do processo de expansão do emprego no Rio. ;O ano de 2010 foi atípico em virtude da recuperação do emprego frente aos efeitos da crise [financeira internacional]. Mas, 2011 deve marcar um ano também de geração de emprego significativa. Principalmente porque o Rio de Janeiro deve entrar em uma fase áurea agora, com o início dos grandes projetos de infraestrutura que devem demandar muita mão de obra;, analisou.
Na indústria de transformação, foram geradas 29 mil vagas de trabalho com carteira assinada no ano passado. O estudo da Firjan assegura que a geração recorde de empregos registrada em 2010 é resultado das contratações também recordes verificadas nos setores de serviços (104,8 mil), do comércio (46,1 mil) e de serviços industriais de utilidade pública (5,1 mil), além da indústria de transformação.
A pesquisa mostra, ainda, que a cidade do Rio de Janeiro segue liderando o processo de abertura de vagas no estado, com mais de 100 mil postos formais de trabalho, o que corresponde a 55,8% do total de vagas criadas. Seis das oito regiões fluminenses mostraram o melhor saldo dos últimos cinco anos.