postado em 19/02/2011 08:00
Os produtores brasileiros de algodão começam a definir na próxima semana a aplicação dos recursos transferidos pelos Estados Unidos para compensar as perdas locais com subsídios ilegais. Os primeiros repasses, de US$ 30 milhões e US$ 95 milhões, já foram depositados em 2010 e deverão servir ao reforço da competitividade do produto. O Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) discute com as associações estaduais de cotonicultores o plano estratégico do órgão privado criado em função da histórica vitória do país no contencioso aberto há oito anos na Organização Mundial do Comércio (OMC).Haroldo Rodrigues da Cunha, presidente do IBA, informa que as linhas mestras do plano estão estruturadas, seguindo as bases do acordo Brasil-EUA. As prioridades são investimentos em sustentabilidade ambiental, treinamento de mão de obra, difusão de tecnologias, promoção do uso do algodão em geral e a cooperação com países africanos. Pelo acerto feito entre os dois países, o chamado fundo compensatório receberia US$ 12,3 milhões mensais. Ao fim de dois anos ; período em que a diplomacia brasileira se compromete a manter suspensa a retaliação autorizada pela OMC ;, os produtores terão recebido US$ 294,6 milhões.
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