Economia

Segundo presidente dos Correios novas contratações são prioridade

Rosana Hessel
postado em 20/02/2011 12:00
O polêmico concurso público para os Correios ; cancelado no fim do ano passado ; será realizado até junho. O presidente da empresa, Wagner Pinheiro, assegura que os cortes orçamentários de R$ 50 bilhões, anunciados pelo governo, não comprometem a realização do pleito para a admissão de 8,5 mil funcionários. ;Estamos perto de publicar o edital do concurso público. Isso será feito nas próximas semanas;, promete, em entrevista concedida ao Correio.

Alvo de uma faxina que culminou na troca de toda a cúpula da empresa, os Correios se preparam agora para colocar em prática o novo estatuto que, entre outras coisas, permitirá à estatal associar-se a companhias públicas e privadas, aportar recursos em grandes projetos como o trem-bala e até abrir agências no exterior. Pinheiro avisa que as perspectivas são quase ilimitadas e que no horizonte estão a necessidade de adaptação a tempos mais competitivos e de ampliação dos lucros.

O balanço, que será publicado pela primeira vez, mostrará que 2010 foi um ano bom para a empresa. O faturamento chegou a R$ 13 bilhões e a receita líquida, a R$ 800 milhões. O resultado positivo ajudará a engordar um caixa robusto que atualmente conta com cerca de R$ 4 bilhões livres para investir. Pinheiro adverte que os recursos serão utilizados conforme os interesses da empresa e sob regras de governança típicas de companhias de capital aberto. Lançar-se no mercado, no entanto, está fora de cogitação. ;Não há projeto para abrir capital;, afirma.

*Veja a entrevista completa na edição impresa do Correio Braziliense deste domingo

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