postado em 21/02/2011 08:47
Rio de Janeiro - O Índice de Clima Econômico (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve uma leve queda em janeiro deste ano, atingindo o menor patamar desde julho de 2009. Segundo dados divulgados hoje, o ICE de janeiro deste ano foi de 6,7 pontos, abaixo dos 6,8 da medição anterior, feita em outubro de 2010.A FGV considera que a ;pequena queda no índice; sugere que os especialistas ouvidos pela pesquisa estão ;relativamente neutros; em relação ao novo governo, da presidenta Dilma Rousseff.
O Índice da Situação Atual da Economia chegou a 7,7 pontos, o menor resultado desde outubro de 2009 (quando haviam sido registrados 6,4 pontos) e igual ao de janeiro de 2010. O Índice de Expectativas em relação ao futuro ficou estável em relação ao de outubro de 2010 (5,7 pontos), que havia sido o nível mais baixo desde abril de 2009 (5,4 pontos).
O ICE do Brasil ficou acima da média de 5,8 pontos da América Latina, mas abaixo do índice do Chile (8,0), Uruguai (7,9), Paraguai (7,5) e Peru (7,3). Os países latino-americanos que apresentaram índice abaixo do brasileiro foram a Argentina (5,8), Colômbia (5,8), o México (5,5), Equador (5,4), a Bolívia (4,2) e Venezuela (1,8).
A média mundial do ICE foi de 5,9 pontos. Entre os países do Bric (sigla para o Brasil, a Rússia, Índia e China), o Brasil ficou abaixo apenas da Índia, que registrou 6,8 pontos, e à frente de Rússia (5,7) e China (5,2).
Os países desenvolvidos tiveram os seguintes índices: Estados Unidos (6,4 pontos), Alemanha (7,1) e Reino Unido (4,7). O ICE da União Europeia foi de 5,6 pontos. O índice é medido trimestralmente pelo instituto alemão Ifo, que no Brasil tem a parceria com a FGV, com base em informações prestadas por economistas de vários países.