Economia

Custo nacional da construção civil sobe 0,39% em fevereiro

postado em 04/03/2011 10:54
Rio de Janeiro - O custo da construção civil no país subiu 0,39% em fevereiro. O resultado representa uma alta de 0,12 ponto percentual em relação a janeiro, quando a taxa foi 0,27%. Os dados do Índice Nacional da Construção Civil, calculado com base no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento aponta que o resultado de fevereiro, no entanto, ficou abaixo do 0,43% registrado no mesmo período do ano passado.

O índice acumulado do ano (0,66%) é inferior ao verificado em fevereiro de 2010 (0,86%) e a variação dos últimos 12 meses (7,15%) também ficou abaixo dos 7,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

De acordo com o IBGE, o custo nacional da construção civil por metro quadrado passou de R$ 768,44, em janeiro, para R$ 771,45, em fevereiro. Desse total, R$ 438,01 são relativos aos materiais, que apresentaram correção de 0,39%; e R$ 333,44 à mão de obra, que também subiu 0,39%. No acumulado do ano, os materiais subiram 0,72% e a mão de obra, 0,59%. Os acumulados em 12 meses são 5,30% e 9,64%, respectivamente.

Segundo o IBGE, os resultados regionais do Sinapi mostram a influência dos reajustes salariais decorrentes de acordo coletivo no Maranhão na taxa do Nordeste, que apresentou alta de 0,89%, a maior taxa regional em fevereiro. Os demais resultados regionais são: Norte (0,34%); Sul (0,23%); Centro-Oeste (0,22%) e Sudeste (0,12%).

A Região Nordeste também se destacou com o maior acumulado no ano, 1,36%. No acumulado dos 12 meses, o Centro-Oeste ficou com a maior variação, 8,84%.

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 810,01 (Sudeste); R$ 782,23 (Norte); R$ 756,83 (Centro-Oeste); R$ 754,17 (Sul) e R$ 733,15 (Nordeste).

Entre os estados, o Maranhão é o que registrou a maior taxa mensal, 4,79%. Já no acumulado dos 12 meses, os maiores resultados ficaram com Mato Grosso (9,53%) e Goiás (9,26%).

O levantamento é feito mensalmente pelo IBGE por meio de convênio com a Caixa Econômica Federal, a partir dos dados do Sinapi.

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