Economia

Cortes não afetarão programa de erradicação da pobreza, assegura governo

postado em 05/04/2011 15:36
Apesar do corte de mais de R$ 50 bilhões no Orçamento da União, anunciado pelo governo no início do ano, a presidenta Dilma Roussef vai anunciar, em breve, o programa de erradicação da extrema pobreza no país, que é o centro da agenda do atual governo. Apesar do ajuste fiscal, esse programa não será afetado com falta de recursos, assim como foi garantida a continuidade das obras das duas etapas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1 e 2). A informação foi dada hoje pelo subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto, ao participar da abertura da 59; Reunião Anual da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Brasília.

;A presidenta quer terminar seu governo com a erradicação da extrema pobreza no país e o governo inteiro vai perseguir essa meta. São várias medidas e ações que estão sendo preparadas para ser anunciadas e que vão beneficiar os municípios e, principalmente, a população em situação de vulnerabilidade;. De acordo com Noleto, os municípios serão selecionados por meios de indicadores socioeconômicos.

Quanto às reclamações dos prefeitos sobre os cortes de recursos para obras já iniciadas em gestões anteriores e que ficaram sob responsabilidade dos governos atuais, Olavo Noleto disse que ;estamos dando um trato muito sério nesta questão, e é por isso que eles estão em pânico. Nós não vamos mais virar anos a fio sem terminar uma obra. Se não começou, nós vamos cancelar. Isso está no decreto que vence em 30 abril;.

Ao explicar que o decreto cancela obras ainda não iniciadas e que foram contratadas com o governo federal em 2007 e 2008, Noleto disse que as diferenças e discordâncias estão sendo tratadas com prefeitos, governadores e com o Parlamento, ;mas o espírito da coisa é que a população não aceita que o recurso saia em 2007 e até hoje a obra não tenha começado; . Segundo ele, isso também é uma forma de obrigar os gestores públicos a ;serem mais sérios e mais rápidos e fazerem sua parte melhor do que fazem hoje;.

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