postado em 05/04/2011 15:43
Rio de Janeiro ; O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, explicou que o novo Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta terça-feira (5/4), cobriu uma lacuna que havia na instituição para esse tipo de análise, mas que pretende ainda completar dois novos projetos equivalentes que incluem os produtos agrícolas e os do segmento de serviços.;É muito mais difícil, porque especificar produto nas atividades de serviços é muito mais complicado, mas os institutos internacionais e nacionais de estatística estão trabalhando nessa direção;.
O presidente do IBGE informou que o IPP vai se estender também para a indústria extrativa para completar o segmento industrial.
;O projeto para incluir a indústria extrativa já está em curso e temos, aí, um período de pelo menos dois anos de trabalho interno, até que, no terceiro ano [2013], a gente já esteja pronto para a divulgação dos resultados;. Segundo Nundes, para a agricultura e o segmento de serviços, o trabalho deve demorar o dobro do tempo.
Em fevereiro, o IPP variou 0,60% comparado ao mês anterior. Em relação a fevereiro de 2010, a variação foi de 6,21%. O indicador fechou 2010 em 8,04% e a variação acumulada até fevereiro de 2011 foi de 1%.
A coleta do IPP é feita via internet, mensalmente, por meio de questionários com 1,4 mil empresas que respondem sobre 320 produtos selecionados, gerando 5 mil cotações. O novo índice mede a evolução dos preços de produtos ;na porta de fábrica;, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação, conjunto de empresas que processam matérias-primas com vistas a produzir mercadorias.