postado em 07/04/2011 18:42
Rio de Janeiro - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta quinta-feira (7/4), no Rio de Janeiro, que a intervenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) contra a construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará, ;é um problema de mobilização de grupos contrários a nós termos produção de energia elétrica naquela região;. O ministro da Defesa participou de uma conferência internacional promovida pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e pelo instituto inglês Chatham House.Em carta encaminhada ao governo brasileiro, a Comissão de Direitos Humanos da OEA afirmou que a integridade dos indígenas estaria em risco, em função do impacto socioambiental da construção da usina.
Jobim assegurou que o Brasil é um dos países que mais respeitam as questões indígenas no mundo. Salientou, entretanto, que preservar a integridade indígena não significa atrelar uma população amazônica, de cerca de 20 milhões de pessoas, ao subdesenvolvimento. ;Nós precisamos dar soluções econômicas a essas pessoas porque, se não dermos, nós as empurraremos para a ilegalidade;. É uma questão de sobrevivência, frisou.
;Portanto, a OEA vá cuidar de outros assuntos. Não este;. Jobim disse que a manifestação intempestiva da comissão da OEA ;não se processualizou". "Apareceu na OEA. E, como apareceu, foi devolvida;, concluiu o ministro.