Agência France-Presse
postado em 26/04/2011 18:44
Nova York - A Bolsa de Nova York fechou em seu nível mais alto em cerca de três anos nesta terça-feira (26/4), impulsionada por bons resultados de empresas, antes dos comentários muito esperados do Federal Reserve: o Dow Jones ganhou 0,93%; e o Nasdaq, 0,77%.Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average ganhou 115,49 pontos, a 12.595,37 pontos, e o Nasdaq subiu 21,66 pontos, a 2.847,54.
O índice ampliado Standard & Poor;s 500 registrou uma progressão de 0,90% (11,99 pontos), a 1.347,24 unidades.
O índice que reúne os 30 principais valores de Wall Street não fechava em um nível tão elevado desde junho de 2008, assim como o S 500.
O Nasdaq fechou a poucos pontos de seu máximo no final de outubro de 2007. Se superar essa marca, o índice tecnológico alcançará um recorde em relação a 2001, antes do estouro da bolha da internet.
O Fed iniciou nesta terça-feira uma reunião de dois dias, ao término da qual revelará sua decisão de política monetária. Seu presidente, Ben Bernanke, realizará uma inédita entrevista coletiva à imprensa.
"Começamos a nos dar conta de que Bernanke é amigo do mercado. Quando tiver cinco minutos para se expressar, não será o momento em que vai pôr fim a tudo o que foi feito até agora", considerou Gregori Volokhin, da Meeschaert Capital Markets.
Segundo o analista, "o principal efeito" das medidas de reativação do Fed foi "fazer os mercados subirem".
Enquanto isso, os investidores se concentram na temporada de resultados, que "é muito, muito boa", resumiu Volokhin.
Entre eles se destacaram os do grupo 3M (%2b1,93%, a 95,94 dólares), o da empresa de remessas UPS (%2b0,90%, a 74,30 dólares) e o da montadora de veículos Ford (%2b0,77%, a 15,66 dólares), que anunciaram lucros trimestrais em alta e acima das previsões do mercado.
O mercado obrigatório subiu. O rendimento do bônus do Tesouro para 10 anos baixou para 3,320% contra 3,363% na noite de segunda-feira e o dos títulos para 30 anos foi a 4,399% contra 4,459%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto a seus preços.