postado em 20/06/2011 16:48
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), John Lipsky, cobrou nesta segunda-feira (20/6) dos líderes da União Europeia coesão no enfrentamento da crise que atinge os chamados ;países periféricos;. As expressões usadas por ele foram ;coesão;, ;união dinâmica; e ;flexibilidade monetária;. As informações são do FMI.;Apenas uma abordagem coesa e cooperativa para a gestão de crises será bem-sucedida. Isso significa que o compromisso determinado para as reformas e adaptação nos países deve continuar;, afirmou Lipsky, em Luxemburgo, depois de uma reunião com os representantes da União Europeia.
Segundo o diretor-gerente do FMI, os relatórios sobre a situação econômica dos países que integram a União Europeia mostram que há uma ;recuperação sólida;, mas os riscos ainda existem devido ao que ocorre em outros países. Por isso, acrescentou, é necessário reforçar vários aspectos da política econômica adotada na região.
Lipsky sugeriu a busca pela estabilidade financeira e o estímulo a mecanismos de interações econômicas e políticas multilaterais, além da gestão dos problemas causados pela dívida externa em alguns países. As sugestões incluem esforços para incentivar o mercado único e a adoção de regras comuns visando à estabilidade e a regulação financeira.
;É importante aprender com a crise e definir uma visão clara para o futuro. A história da integração européia, desde a Segunda Guerra Mundial, foi um incrível sucesso;, disse o diretor-gerente do FMI. ;Se a área do euro está mais estável, resistente e vive de acordo com seu potencial de crescimento, terá de avançar com uma agenda ampla de reforma.;