Economia

Obama diz que o default da dívida dos EUA não é aceitável

Agência France-Presse
postado em 11/07/2011 13:25
Washington - O presidente Barack Obama afirmou nesta segunda-feira (11/7) que não é aceitável para os Estados Unidos entrar no default de sua dívida e prometeu discutir com os líderes do Congresso até encontrar um acordo. Ele continua a pressionar os líderes congressistas por acordo para uma maior redução possível da dívida.

Obama convocou novas negociações sobre o orçamento federal nesta segunda-feira, depois de não chegar a um acordo com os republicanos para evitar um default dos Estados Unidos. No domingo, o governo dos EUA recebeu oslíderes parlamentares republicanos e democratas na Casa Branca para tentar avançar nas negociações sobre a alta do teto legal da dívida pública e evitar um default em 2 de agosto.

O governo pretende conseguir um acordo que lhe permita alterar o limite da dívida pública, estabelecido legalmente em 14,29 trilhões de dólares, e já alcançado em meados de maio. O Departamento do Tesouro advertiu que em caso de esse teto não se modificar, o país entrará em default em 2 de agosto.

Na noite de sábado, o presidente do Congresso, John Boehner, anunciou, em nome dos republicanos, que as negociações estavam bloqueadas porque seu partido rejeitava as contrapartidas oferecidas pelo governo federal democrata para aumentar o teto da dívida. A oposição republicana, majoritária no Congresso, nega-se a alterar esse limite se o governo não cortar o gasto público em 4 trilhões de dólares. Os democratas, majoritários por sua vez no Senado, rejeitam esses cortes e propõem em troca aumentar os impostos para os mais ricos.

Cortes em gastos
O governo propôs em abril uma combinação de cortes sociais com aumentos de impostos com o objetivo de economizar 4 trilhões de dólares em dez anos, mas Bienner disse no sábado que rejeitava essa ideia. Os democratas insistem em uma redução maior do déficit, mas que não carregue "todo o peso dos sacrifícios sobre as classes médias e os idosos", segundo disse neste domingo o secretário do Tesouro, Timothy Geithner.

O endividamento americano alcançou soma recorde de 14,29 trilhões de dólares e continua crescendo ao r

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