Agência France-Presse
postado em 29/07/2011 19:22
Nova York - A Bolsa de Nova York terminou em queda nesta sexta-feira (29/7) afetada pelo decepcionante crescimento da economia americana e pela ausência de um compromisso sobre o incremento do limite da dívida do país a poucos dias da data limite: o Dow Jones perdeu 0,79% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, caiu 0,36%.Segundo cifras definitivas, o Dow Jones Industrial Average caiu 96,87 pontos, a 12.143,24, em sua sexta sessão consecutiva de queda e em sua pior semana do ano. O Nasdaq perdeu 9,87 pontos, a 2.756,38. O índice ampliado Standard & Poor;s 500 apresentou queda de 0,65% (ou 8,39 pontos) a 1.292,28. O mercado teve uma sessão irregular, iniciada em queda e chegando a brevemente ao terreno positivo.
A bolsa chega ao fim de semana com uma incógnita: o aumento do limite da dívida federal, que continua em discussão em Washington. A pressão se acentua sobre os congressistas americanos para que eles realizem um acordo antes de 2 de agosto, data estimada pelo Tesouro para que os EUA interrompam o pagamento de suas dívidas. "O presidente tem pressionado e o mercado estima que nos dirigimos a um acordo de último momento, provavelmente no domingo, antes da abertura dos mercados asiáticos", explicou Peter Cardillo, da Avalon Partners.
"Existe a teoria de que os políticos em Washington vão chegar a um acordo no último momento", observou Gregori Volokhin, da Meeschaert Capital Markets. Segundo ele, o mercado caiu menos do que o esperado após a divulgação das estatísticas macroeconômicas ruins sobre o crescimento dos EUA.
A 1,3% em cifras anualizadas, o crescimento no segundo trimestre foi mais lento que o esperado pelos analistas, que esperavam 1,8%. Por outra parte, as cifras do início de ano foram revisadas: em um mês, a estimativa oficial caiu de 1,9% a 0,4%.
No mercado obrigatório, cujos rendimentos evoluem em sentido contrário aos seus preços, o rendimento do bônus do Tesouro com vencimento para 10 anos caiu a 2,805% contra 2,951% na noite de quinta-feira. Já os títulos a 30 anos fecharam a 4,132%, contra 4,257% na véspera.