Economia

Presidente da Petrobras garante que não é hora de aumentar a gasolina

Rosana Hessel
postado em 30/07/2011 09:22
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, garantiu que não é hora de aumentar a gasolina num cenário de grandes variações dos preços do petróleo, do dólar e do etanol. ;O momento atual não permite que se tome essa decisão agora;, afirmou ontem, após o anúncio do primeiro balanço do segundo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). No entanto, ele não descartou reajustes no futuro. ;O mercado de derivados de petróleo no Brasil tem características próprias e precisa acompanhar os preços internacionais a longo prazo. Se ele ficar acima dessa cotação, os distribuidores vão procurar lá fora e as importações crescerão. Se ficar abaixo, alguns vão exportar.;

O executivo reconheceu que existe um limite físico de produção de gasolina e a companhia vai aumentar as importações do produto. Hoje, as refinarias operam com 92% da capacidade. ;Vamos continuar importando porque o mercado está crescendo mais do que o PIB (Produto Interno Bruto). As importações, com certeza, serão maiores do que as de 2010;, afirmou.

No primeiro semestre, a Petrobras já superou o total das compras externas de gasolina do ano passado. ;Importamos entre três e quatro dias de consumo de gasolina em 2010. Neste ano, já importamos o equivalente a quase três dias;, disse. Ele comentou ainda que, apesar de o Brasil ser autossuficiente na produção de petróleo, ainda não consegue o mesmo feito no refino de diesel e gasolina. ;Só vamos atingir isso em 2015 para o diesel, e em 2018 ou 2019 para a gasolina.;

O novo plano de investimentos da companhia até 2015 totaliza US$ 224,7 bilhões. Desse total, US$ 11 bilhões serão aplicados no exterior. Mas a empresa ainda tem uma dívida em torno de US$ 31 bilhões que vence ao longo desse período.

Recall do Ford Ka
Os proprietários do veículo Ford Ka, com fabricação entre 1997 e 2003, devem ficar atentos ao recall divulgado pela montadora. A Heyes Lemmerz, que fabrica rodas sobressalentes para o modelo, detectou falhas na fabricação de um lote das rodas de aço de 13 polegadas, que podem apresentar fissuras na região central, ocasionando perda da direção do veículo. A estimativa da companhia é que 621 peças estejam com defeito. Quem comprou o item ou tem dúvidas acerca da origem deve entrar em contato com a Ford e verificar se a troca é necessária.

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