Mais de 1.100 servidores técnico-administrativos das universidades federais, que estão em greve desde 6 de junho, tomaram a Esplanada dos Ministérios na tarde desta quarta-feira (10/8) para chamar a atenção do governo e entregar aos parlamentares suas reivindicações.
Desde as 16h, os servidores fazem caminhada em frente ao Palácio do Planalto, onde se uniram aos cerca de 500 bombeiros e Policiais Militares que tentam pressionar o governo a votar a PEC 300. Uma comissão formada por três representantes dos militares foi recebida por integrantes do Planalto e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia.
Algumas delegações da Central Única dos Trabalhadores (CUT) também estão no local para levar suas reivindicações. O presidente da CUT, Artur Henrique, foi recebido pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hofmann, que prometeu reunir todas as pendências na Casa Civil que foram cobradas pela Central, e providenciar encaminhamento. Durante o encontro, Gleisi recebeu a pauta de reivindicações, entre elas, um acordo feito com centrais ainda no governo Lula, que previa o fim do imposto sindical.
[SAIBAMAIS]O trânsito na via que dá acesso à L4 está complicado porque os manifestantes caminham em frente à Praça dos Três Poderes com cornetas, tambores e faixas. Eles chegaram a interditar duas faixas da via mais cedo. Viaturas da PM e do Corpo de Bombeiros também estão no local. Seguranças do Palácio do Planalto estão na porta observando o movimento dos manifestantes.
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou os aumentos salariais para os servidores públicos, sob a alegação de que o país precisa se preparar para possíveis reflexos da crise econômica vivida nos Estados Unidos e na Europa.