Agência France-Presse
postado em 16/09/2011 18:51
NOVA YORK - A Bolsa de Valores de Nova York terminou em alta nesta sexta-feira, com investidores otimistas em relação à recuperação da economia europeia, mas ao mesmo tempo atentos à reunião dos ministros de Finanças na Polônia, que se encerra no sábado: o Dow Jones fechou em alta de 0,64% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, encerrou o dia com ganho de 0,59%. Segundo cifras provisórias, o Dow Jones Industrial Average subiu 73,41 pontos, a 11.506,59, e o Nasdaq ganhou 15,26 pontos, fechando a 2.622,33.O otimismo em relação à Europa fez com que os índices de Wall Street superassem um dado ruim sobre a expectativa do consumidor em relação à economia americana, divulgado nesta sexta-feira pela Universidade de Michigan.
Além da reunião sobre Europa, a volatilidade desta sessão foi particularmente estimulada pelo vencimento simultâneo de contratos futuros sobre índices de ações e de opções sobre índices e ações, disseram analistas de mercado. Entre os indicadores do dia, a Universidade de Michigan informou que o índice de confiança dos consumidores subiu em setembro, mas a expectativa dos americanos em relação ao futuro da economia no país caiu a seu menor nível nos últimos 31 anos.
O índice de confiança do consumidor, que em agosto alcançou seu nível mais baixo desde novembro de 2008, subiu 2,1 pontos, a 57,8, conforme estimativas prévias de setembro. Os analistas esperavam um índice um pouco mais baixo, de 56,3.
Já o índice de expectativas do consumidor recuou de 47,4 para 47, atingindo o menor nível desde maio de 1980 Segundo os especialistas, os consumidores têm se mostrado cada vez mais pessimistas com relação à recuperação econômica americana e têm ampliado os temores de que o país entre novamente em recessão.
Também a confiança nas políticas econômicas permaneceu próxima aos menores níveis da história, devido principalmente à disputa entre democratas e republicanos para conseguir ampliar o teto da dívida. A previsão de inflação no horizonte de 12 meses, segundo a Universidade de Michigan, é de 3,7% e, em cinco anos, de 3,0%.