O Dow Jones perdeu 2,16%, a 10.913,38, e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, recuou 2,63%, a 2.415,40. Já o índice ampliado Standard and Poor;s 500 abandonou 2,50%, aos 1.131,42 pontos.
O principal índice de Wall Street registra uma queda de 12% entre julho e setembro, sua pior performance trimestral desde os três primeiros meses de 2009. O DJIA evoluiu em queda durante toda a sessão de sexta-feira, acentuando seu recuo nos últimos minutos de operações.
"A semana, o mês e o trimestre terminam com uma nota muito, muito negativa e uma forte volatilidade", resumiu Peter Cardillo, de Rockwell Global Capital.
"As notícias econômicas são boas, mas o temor continua dominando", disse.
Os índices acionários nova-iorquinos, que haviam aberto em baixa, reduziram suas perdas ante o anúncio de uma surpresa aceleração da atividade manufatureira na região de Chicago (norte).
O índice PMI que a mede subiu a 60,4 em setembro. A confiança dos consumidores americanos foi revisada para cima pela Universidade de Michigan.
Os investidores, no entanto, se decepcionaram ante a desaceleração dos gastos de consumo e o recuo dos ingressos das famílias americanas pela primeira vez desde outubro de 2009, assim como por vários indicadores na China (contração da atividade industrial) e na Eurozona (aceleração da inflação).
Os operadores optaram também pela prudência antes da reunião extraordinária do conselho de ministros na Grécia e a dos ministros de Finanças da Eurozona em Luxemburgo no fim de semana.
No mercado obrigatório, o rendimento do bônus do Tesouro à 10 anos retrocedeu a 1,924% contra 1,957% na noite de quinta-feira e dos títulos a 30 anos a 2,921%, contra 2,997%.
Na América Latina, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuou 1,99%, o México perdeu 0,54% e Santiago fechou em baixa de 0,67%.