postado em 05/10/2011 09:39
O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou, em setembro, a segunda queda consecutiva, ao diminuir 0,4% em relação ao mês anterior. O indicador, que mede a confiança dos empresários do setor de serviços na economia brasileira, passou de 130,8 pontos para 130,3 pontos de um mês para o outro e está 3 pontos abaixo do patamar de setembro de 2010. O ICS, no entanto, mantém-se acima da média histórica de 125,2 pontos.De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (5/10), os números reforçam ;os sinais de um ritmo mais moderado na atividade do setor de serviços;, influenciado principalmente pelas perspectivas menos otimistas em relação aos próximos meses. Esse movimento já havia sido observado em agosto.
O Índice de Expectativas caiu 1,8% e chegou a 146,5 pontos, o menor patamar desde janeiro deste ano. O principal motivo para a diminuição do subíndice foi a piora das perspectivas do empresariado em relação à demanda por seus serviços nos próximos três meses. A proporção daqueles que preveem aumento da procura pelos seus serviços diminuiu de 51,2% para 50% de agosto para setembro; enquanto a parcela dos que esperam uma demanda menor aumentou de 4% para 5,9% do total.
Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) teve elevação de 1,4%, para 116,8 pontos, porém permanece 3,8 pontos abaixo do nível do mesmo mês de 2010. Neste caso, o grau de satisfação com o nível de demanda atual foi o quesito que mais contribuiu para o aumento do subíndice. Entre as empresas entrevistadas, 23,3% avaliam a demanda atual como forte, pouco mais do que o índice de 22,6% observado no mês de agosto; enquanto 14,7% a consideram fraca, contra 16,4%.
Para calcular o ICS, a Fundação Getulio Vargas consultou 2.689 empresas.