Economia

Vendas da indústria fluminense acumulam alta de 9,8% até agosto, diz Firjan

postado em 10/10/2011 20:10
Rio de Janeiro - O setor de máquinas e equipamentos, puxado por veículos automotores, e o de equipamentos de transporte, impulsionado pela indústria naval, foram os principais destaques nas vendas da indústria do Rio de Janeiro em agosto. Os aumentos observados noss dois setores atingiram, respectivamente, 98,48% e 34,31%.

De acordo com o boletim Indicadores Industriais, divulgado nesta segunda-feira (10/10) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), as vendas reais da indústria fluminense registraram alta de 9,85% em agosto na comparação com julho. Dessazonalizados, isto é, descontados os efeitos sazonais do período, os dados apresentaram aumento de 4,5% em relação ao mês anterior. Dos 16 setores pesquisados, 13 tiveram crescimento nas vendas.

Na comparação com agosto do ano passado, as vendas avançaram 13,1%, acumulando alta de 9,8% entre janeiro e agosto de 2011. O gerente de Estudos e Pesquisas da Firjan, Guilherme Mercês, disse que a tendência é manutenção da trajetória de elevação das vendas da indústria fluminense.

;De fato, a tendência em termos de faturamento deve ser muito boa, sim, porque o Rio de Janeiro vem sucessivamente registrando recordes em termos de exportação. E o consumo doméstico continua também aquecido, o que demanda bastante as duas principais indústrias do estado;, disse.

Em relação ao mercado de trabalho, os números de agosto mostram estabilidade na comparação com julho. O aumento observado foi 0,1%, significando a criação de 1.300 postos de trabalho. É o quinto aumento consecutivo no ano e representa a abertura de 12 mil vagas na indústria fluminense.

O maior aumento foi observado nas indústrias de borracha e plástico (3,78%), máquinas e equipamentos (2,83%) e material eletrônico e comunicação (2,24%). De acordo com a Firjan, a expansão da variável pessoal ocupado em agosto, em relação ao mesmo mês de 2010, foi 5,3%. No acumulado do ano, a alta atingiu 7,05%.

Guilherme Mercês disse, entretanto, que os indicadores de produção já demonstram de forma clara uma desaceleração, ;fruto dos aumentos de taxas de juros que tivemos nos meses anteriores e da deterioração do quadro externo que temos observado ultimamente;. Ressaltou que o cenário nos próximos meses é desaceleração na produção, ;por mais que a gente ainda mantenha resultados positivos em termos de faturamento;.

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