"Segundo o calendário não negociável da decisão do Conselho Europeu, o novo acordo de empréstimo deve ser aprovado mediante uma votação no Parlamento até o fim de 2011, nossos parceiros europeus não nos esperarão (...), não podemos perder um dia", afirmou Mosialos, justificando assim a insistência do primeiro-ministro, Giorge Papandreu, em formar um governo de transição, em vez de convocar eleições, para enfrentar a crise no país.
Entretanto, o Executivo deverá também apresentar "até 20 de novembro" seu projeto de orçamento 2012, para que seja votado no Parlamento "até 22 de dezembro", completou, citado em comunicado.
Mosialos comentava a reação do líder da oposição de direita, Antonis Samaras, que acabava de se negar novamente a participar em um governo de unidade com as condições apresentadas pelos socialistas. Samaras propôs a organização de eleições antecipadas "imediatas".
O porta-voz também criticou Samaras, por ter hesitado em apoiar o plano de Bruxelas, apoio que se propôs a dar pela primeira vez na quarta-feira.
"Samaras tentou promover uma separação entre o que nossos parceiros nos dão e o que nos pedem (...), querem o dinheiro europeu e reduzir a dívida, mas não querem dividir a responsabilidade (...) das medidas difíceis que precisam ser tomadas", afirmou.