Belo Horizonte ; O Palio chegou ao Brasil em 1996. De lá para cá, a Fiat pôs mais de 2,5 milhões deles em garagens de brasileiros. Mas o simpático carrinho vinha perdendo, vertiginosamente, espaço no gosto do consumidor, segundo dados da Fenabrave, a instituição que agrega os revendedores. Em junho de 2009, por exemplo, foram vendidos 20,7 mil (o Gol, seu principal concorrente, 29,3 mil). Um ano depois, em junho de 2010, as vendas caíram pela metade: 10,1 mil (do Gol, foram emplacadas 22,2 mil). Em junho deste ano, apenas 8,5 mil pessoas compraram o Palio (enquanto o hatch da VW saiu para 27,4 mil). Agora, o italiano produzido em Betim (MG) recebe um grande estímulo para sobreviver, e bem, por mais 15 anos: uma reformulação geral ao custo de R$ 1 bilhão. Foram gastas, no seu desenvolvimento, 824 mil horas ; para, entre outras coisas, produzir 526 protótipos e veículos de testes. Esses, por sua vez, foram submetidos a 61.434 provas virtuais e 61.583 físicas ; e rodaram mais de 1,7 milhão de quilômetros. Resultado: 3,3 mil novos componentes deixaram o carro, em relação ao anterior, que ficou 3,1cm mais largo, 6cm mais alto e 2,8cm mais longo, num entre-eixos 4,7cm maior. Enfim: o Palio vai reescrever o seu destino, reconhecidamente de vencedor?
Leia mais sobre o assunto no caderno especial de Veículos na edição impressa desta quinta-feira (10/11)