A agência de classificação de risco Standard and Poor;s elevou em um degrau a nota de crédito soberano do Brasil, nesta quinta-feira (17/11). Segundo comunicado da agência de classificação de riscos Standard and Poor;s, a elevação da nota brasileira para BBB se deve principalmente pelo registro crescente de "políticas macroeconômicas prudentes".
A agência também elogia os resultados fiscais do governo, melhores do que os previstos no orçamento. Ainda de acordo com a empresa, o ajuste fiscal abre espaço para uma "política monetária mais flexível", o que pode ser traduzido como corte de juros. A perspectiva para a nota do Brasil, segundo a S, é estável.
Para o economista-chefe da BCG Liquidez, Alfredo Barbutti, a decisão confirma uma trajetória de melhora do ponto de vista das equações econômicas do país. "Acho que ela (a decisão) ratifica a situação melhor em que o Brasil se encontra agora, mas não significa exatamente uma mudança na precificação, ou seja, não acredito que agora quem não investia em Brasil antes vá investir só por conta dessa elevação. O Brasil já há algum tempo demonstra uma posição fiscal tranquila, uma capacidade de honrar compromissos muito boa, então essa elevação apenas confirma isso", disse em entrevista para a agência Reuters.
O economista-chefe da Febraban Rubens Sardenberg comemrou a notícia, especialmente no meio dessa turbulência mundial. "Fortalece a posição do Brasil, mostrando que o país tem uma posição sólida. Pode deixar o país mais descolado da crise, menos contaminado."
* Com agências