Economia

Petróleo fecha em alta em NY impulsionado por acordo europeu

Agência France-Presse
postado em 09/12/2011 19:28
Nova York - O preço do petróleo fechou em alta nesta sexta-feira (9/12) em Nova York, impulsionado pelo otimismo dos investidores sobre o novo pacto de uma "união de estabilidade orçamentária" fechado pelos países da União Europeia, com a notável exceção da Grã-Bretanha. O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em janeiro subiu 1,07 dólar em relação a quinta-feira a 99,41 dólares o barril no New York Mercantile Exchange. "As pessoas estão um pouco mais otimistas em relação ao acordo europeu, tínhamos exagerado na baixa desta manhã", afirmou Phil Flynn, da empresa PFG Best Research. Os preços de petróleo abriram nesta sexta-feira em queda em Nova York, caindo para os 97,36 dólares o barril, antes de subir no final do pregão.

Todos os países da UE, com a exceção de Grã-Bretanha, alcançaram nesta sexta-feira um acordo para reforçar a disciplina fiscal na Zona Euro, segundo um comunicado divulgado pelos dirigentes reunidos em Bruxelas desde quinta-feira. Os europeus concordaram em reforçar a disciplina fiscal da Zona Euro, apesar da rejeição da Grã-Bretanha impedir que o acordo se traduza em uma mudança do tratado da união, que exige a unanimidade de todos os membros. "Os dados da produção industrial na China também sustentaram o mercado", afirmou Flynn.

A produção industrial chinesa seguiu sua curva ascendente, apesar de o ritmo de crescimento ter diminuído: em novembro subiu 12,4%, o nível mais fraco desde agosto de 2009. No entanto, nos Estados Unidos, o otimismo dos lares americanos melhorou pelo quarto mês consecutivo, segundo o índice de confiança dos consumidores em dezembro publicado pela Universidade de Michigan.

O índice de crescimento subiu 3,6 pontos em relação a novembro, para 67,7 pontos, superando assim o prognóstico dos analistas de uma alta de um ponto, a 65,1. A informação sobre o déficit comercial também foi positiva: caiu 43,5 bilhões de dólares, a cota mínima do ano, frente a 44,2 bilhões do mês anterior.

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