Jornal Correio Braziliense

Economia

Base de celulares aumenta 19,36% no último ano, maior alta desde 2008

O Brasil fechou 2011 com mais de 242,2 milhões de acessos na telefonia móvel. No ano, o Serviço Móvel Pessoal (SMP) registrou 39,3 milhões de novas habilitações, num crescimento de 19,36% em relação ao ano anterior, conforme dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgados ontem (16). É a maior alta desde 2008.

Do total de celulares em operação no país, 191,2 milhões são pré-pagos (81,81% do total) e 44 milhões, pós-pagos (18,19%). Em 2010, havia 167,1 milhões (82,34%) e 35,8 milhões (17,66%), respectivamente. O número de telefones celulares por habitante também cresceu. Avançou 18,33% na comparação com 2010 para uma média de 1,23 telefone por pessoa. Em 2010, esse indicador era de 1,04. O Distrito Federal foi a unidade da Federação com o maior número de aparelhos por morador: 2,12. Já Brasília, com 1,78 celular por habitante, foi a segunda cidade, só ficando atrás de Salvador (1,91).

A operadora Vivo permaneceu na liderança em 2011, com 29,54% do mercado e 71,5 milhões de clientes, volume 18,6% maior do que os 60,3 milhões de 2010, quando tinha 29,54% do setor. A TIM teve um aumento de 24% na base de assinantes, para 64 milhões, ficando com 26,46% de participação, desbancando a Claro na vice-liderança. Apesar de registrar alta de 18,3% na base de usuários, para 60,4 milhões de clientes, a Claro ficou com 24,93%. A Oi ficou em quarto lugar, com 19,35% do segmento, e a CTBC, em quinto (0,3%).


Menor juro desde 1995
Como resultado da ação do governo para animar a economia brasileira e evitar contaminações pela crise internacional, os juros das operações de crédito em dezembro do ano passado foram os menores desde 1995. A taxa média para pessoa física caiu 1,35%, passando de 6,67% (117,02% ao ano) para 6,58% (114,84% ao ano), segundo pesquisa divulgada pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). ;Há uma sensível melhora na condição do crédito, que aumentou, desde 2008, de 27% para 48% do PIB;, afirmou o vice-presidente da entidade, Miguel de Oliveira. Segundo ele, o nível de atividade vai crescer por causa do consumo.